ELEIÇÕES E INVESTIMENTOS

2 anos atrás

Estamos chegando na reta final do primeiro turno da corrida presidencial aqui no Brasil. Claramente temos dois candidatos que vão disputar palmo a palmo o páreo da eleição.

A mídia especializada de investimentos tem explorado muito o tema. Se Bolsonaro ganhar você deve ter uma carteira de investimento com algumas características. Se Lula ganhar com outras, como exemplo, podemos mencionar evitar estatais no portfólio de ações. E por aí vai.

Vamos fazer por aqui o mesmo exercício focado em precatórios federais.

Se Bolsonaro ganha, o mais provável é que as regras para pagamento dos precatórios federais aprovadas no final do ano passado sejam mantidas. Acabamos de passar por uma grande reforma, que liberou mais de 50 bilhões de reais de caixa anual para o governo, e não faz sentido mexer com essas regras novamente.

Se Lula ganha temos aqui 2 cenários. O primeiro é: fica tudo como está, haja vista que tivemos uma aprovação de emenda constitucional recentemente fixando um teto para pagamento de precatórios federais. O segundo seria mandar a regra do teto dos gastos para o espaço, criando-se algum novo parâmetro de regramento fiscal. Neste caso, lembrando que o candidato tem sido muito vocal nesse sentido, existe uma chance grande dos precatórios federais inscritos voltarem a ser pagos integralmente, como era anteriormente. Se não há mais teto de gastos, não me parece fazer sentido limitar pagamento de precatórios.

A real é que para nós, ambos os candidatos não alteram em nada nossos investimentos em precatórios federais. Se Lula levar pode melhorar inclusive.

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